domingo, 1 de julho de 2018

O lixo: mude seus hábitos e ajude a mudar a nossa cidade de Cruzeiro do Sul



O lixo que o ser humano produz e joga no planeta todos os dias é um risco muito sério à saúde de todos os seres vivos e do planeta em si.

Nas últimas décadas, a produção de lixo da população brasileira aumentou em 29%. A reciclagem é o meio de assegurar que os itens que já não têm mais serventia possam ser direcionados para a pilha de recursos que podem ser transformados em algo novo. É assim que a ONG CBCN/CZS, vem iniciando este trabalho em Cruzeiro do sul para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

O acúmulo de lixo é um problema real. Itens descartados em locais inadequados colocam em risco tanto a saúde da população quando o meio ambiente. Aplicar o conceito de sustentabilidade é algo fundamental para garantir que o meio ambiente não sofra com o acúmulo de resíduos descartáveis. Podendo, portanto, ser definido como ações que suprem as necessidades humanas e visa desenvolvimento tanto econômico quanto material sem agressão ao meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro.

Lixões

Nos lixões, os resíduos são depositados em aterros a céu aberto sem nenhum controle ambiental ou tratamento. Além de produzir o gás natural metano (CH4), um dos agravadores do efeito estufa, a decomposição da matéria orgânica gera o caldo chorume, altamente poluente. Como o terreno dos lixões não é impermeabilizado, o chorume se infiltra no solo e contamina o lençol freático, com efeitos nocivos sobre a água, a flora e a fauna e comprometimento da saúde pública.

“Com a chegada da ONG CBCN em Cruzeiro do Sul, já mostra um avanço em termo de limpeza da cidade, nada se muda do dia para a noite, más já se percebe que, a cidade de Cruzeiro do Sul mudou bastante com o novo sistema de trabalho de coleta de lixo, precisamos mudar nossos hábitos como tratar o lixo para que tenhamos uma saúde de qualidade e uma cidade limpa”. Concluiu a Francisca moradora da Copacabana.



Por: Edilberto Araujo


sábado, 30 de junho de 2018

Lula e Rosemary Noronha podem ter abandonado R$153 milhões banco português

O jornalista Claudio Humberto publicou nesta sexta-feira 29, uma informação sobre o abandono de 40 milhões de euros em um banco de Portugal. Segundo o colunista do Diário do Poder, “Rosemary Noronha, a “Rose”, amiga íntima de Lula, é uma das hipóteses das autoridades portuguesas na tentativa de identificar os donos dos 40 milhões de euros (R$153 milhões) abandonados no Banco Espírito Santo, sem que ninguém os reclame. A suspeita é que ao menos parte desse dinheiro é de brasileiros. O banco português, em liquidação, investiu os recursos em outros bancos em contas “jumbo”.
O jornalista lembra que o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (RJ) denunciou em 2012 que a “Rose” de Lula levou para Portugal uma mala com 25 milhões de euros a bordo do avião presidencial. Garotinho jamais foi desmentido ou processado por sua denúncia.
Uma interceptação de e-mails da ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, revela a longa relação de intimidade que ela manteve com Lula. Os dois mantiveram encontros durante 19 anos. Quando a então primeira-dama Marisa Letícia não acompanhava o marido nas viagens internacionais, Rose integrava a comitiva oficial. Oficiais da Aeronáutica se queixavam do fato dela viajar no avião presidencial sem estar na lista oficial.
Rosemary Noronha foi um dos principais alvos da a operação Porto Seguro, da Polícia Federal, deflagrada em 23 de novembro de 2012. Mais ou menos na mesma época que o dinheiro foi abandonado em Portugal.


Com informações do Folha do Juruá

Entenda os três recursos que pedem a liberdade de Lula no Supremo

Antes de os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entrarem em férias coletivas, durante todo o mês de julho, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu ao menos três frentes para tentar libertá-lo, todas ainda pendentes de decisão final.

Na ultima sexta-feira (29), o STF realizou sua última sessão plenária antes do intervalo do meio de ano. Com isso, o Supremo jogou para o segundo semestre o julgamento da liberdade de Lula . A próxima sessão será em 8 de agosto, faltando poucos dias para o prazo final de registro de candidaturas para as eleições deste ano, que é 15 de agosto.
Lula está preso desde 7 de abril, após ter sido condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex no Guarujá. Confira abaixo os caminhos pelos quais a defesa tenta libertar o ex-presidente.

Execução da pena

Na primeira frente, aberta em 5 de junho por meio de uma petição, a equipe de oito advogados pediu que o STF garanta o direito do ex-presidente de recorrer em liberdade aos tribunais superiores contra a condenação a 12 anos e um mês de prisão no caso do triplex no Guarujá (SP). A esse direito se dá o nome de efeito suspensivo sobre a execução de pena.
O relator da petição, ministro Edson Fachin, enviou o pedido para ser julgado pela Segunda Turma do STF, nesta semana, mas depois cancelou o julgamento devido a uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que não admitiu os recursos às instâncias superiores, prejudicando, assim, o pedido de efeito suspensivo feito pela defesa.
Os advogados então recorreram do cancelamento por meio de um agravo regimental. Fachin, no entanto, enviou o recurso para ser julgado pelo plenário e não pela Segunda Turma, como queria a defesa. Ele deu ainda 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar na petição.

Inelegibilidade de Lula

Entre as justificativas de Fachin para enviar o caso ao plenário, está a de que a petição trata da eventual inelegibilidade de Lula, tema que só poderia ser decidido pelo pleno.
A defesa do ex-presidente entrou então com embargos de declaração sobre a justificativa do ministro, pedindo para que ele retire a questão da inelegibilidade de pauta, mantendo somente o pedido de liberdade. Em despacho desta ultima sexta-feira (29), Fachin argumentou que foram os próprios advogados que levantaram o ponto na petição inicial, e deu cinco dias para responderem se de fato querem ou não sua discussão.
Somente após ser resolvido esse ponto, levantado no embargo de declaração, é que a petição original, com o pedido de liberdade, será julgada em plenário, afirmou a ministra Cármen Lúcia nesta ultima sexta. Na prática, se Lula for julgado inelegível pelo pleno do STF, antes do assunto ser apreciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele fica sem ter a quem recorrer da decisão.

Reclamação

Em uma segunda frente, os advogados de Lula protocolaram ante ontem (28) no STF um outro recurso, em paralelo, chamado reclamação constitucional, também contra a decisão de Fachin de enviar ao plenário a primeira petição com o pedido de liberdade.
Na reclamação, a defesa argumenta que Fachin agiu de forma “arbitrária”, sem respaldo no regimento interno do STF, e que o juízo adequado para julgar a petição seria a Segunda Turma, não o plenário. Na peça, entretanto, os advogados embutiram um pedido de liminar (decisão provisória) para que Lula seja solto ao menos até que o pedido de liberdade inicial seja julgado pelo Supremo.
A estratégia nesse caso foi para que outro ministro decida sobre a liberdade de Lula, pois como a reclamação tem como alvo decisão do próprio Fachin, o processo teve de ser distribuído a um de seus pares. O sorteado foi Alexandre de Moraes, que disse que vai proferir rapidamente uma decisão.

Embargos de declaração

A terceira frente de ação da defesa de Lula se deu por meio da interposição de embargos de declaração, protocolado na ultima sexta (29), contra decisão de 4 de abril do plenário do STF, que por 6 a 5 negou um habeas corpus preventivo para impedir a prisão de Lula. Ele foi preso três dias depois.
Lula foi preso com base no entendimento atual do Supremo que permite a execução de pena após a condenação em segunda instância.
Nos embargos, os advogados argumentam não ter ficado claro, no resultado do julgamento, se a prisão deveria ter se dado de forma automática após o fim da tramitação do caso na segunda instância, como ocorrido. Diante do que diz ser uma omissão, a defesa pede que Lula seja posto em liberdade. Não há prazo para que este recurso seja julgado.

por: Agencia Brasil

terça-feira, 26 de junho de 2018

O Acre tem oito deputados federais cinco assinaram para “matar” a Lava Jato


Chefiada pelo os petistas que hoje lidera quando se refere à corrupção, para a instalação de uma CPI destinada a exterminar a Operação Lava Jato, que alcançou o numero de assinaturas suficiente de 190 deputados federais.

O Acre que tem o numero de oito deputados federais, cinco já são de acordo que seja extinta de vez a Lava Jato, o país luta desesperado para reduzir à corrupção a maioria dos deputados federais do Acre, são a favor que extermine a Lava Jato, e você eleitor acreano, será que tem o mesmo pensamento da maioria dos deputados federais do Acre.

Veja a lista dos deputados do Acre que apóia a CPI
(1º)- Angelim (PT/AC)

(2º)- Cesar Messias (PSB/AC)
(3º)- Flaviano Melo (MDB/AC)
(4º)- Leo de Brito (PT/AC)
(5º)- Siba Machado (PT/AC)

Guardem esses nomes na sua memória e reflita ser contra a Lava Jato é ser contra o cidadão de bem e do Brasil.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Juiz Sérgio Moro: não há vergonha na aplicação da lei

Em entrevista concedida à rede de TV americana CNN, o juiz federal Sérgio Moro afirmou que você pode dizer que todos esses casos de corrupção (no Brasil) são vergonhosos, mas não há vergonha na aplicação da lei. O Brasil está fazendo o que é necessário para ser feito. (a Lava Jato) É uma grande conquista para a democracia brasileira”.
O juiz federal acentuou ainda que o Brasil tem “políticos muito poderosos, empresários muito poderosos que, infelizmente, cometeram crimes de suborno e lavagem de dinheiro. Não há desculpa para isso e eles têm que pagar o preço por irregularidades”.

*Fonte: Coluna Aparte, com o jornalista Arimatéa Souza

domingo, 24 de junho de 2018

Amigos e apoiadores de Dra. Vanda Milani pré-candidata a dep. Federal faz visita a comunidade Santa Luzia


Como poderíamos definir uma visita nesse domingo 24, há uma das maiores lideranças da Vila Santa Luzia distante de Cruzeiro do Sul 47 KM, o amigo Helio e aproveitamos a oportunidade dos amigos reunidos para conversar sobre os rumos da política do nosso país, nosso estado e em especial do futuro de Cruzeiro do Sul. Essa foi à primeira visita de muitas que ainda virão de apoio a pré-candidata a Deputada Federal Vanda Milani e poder contar com apoio de amigos.
O encontro de amigos,  além de elogios dos presentes,  essa visita, serviu como um pontapé para uma nova abordagem na caminhada da pré-candidata Dra. Vanda Milani. Reunir amigos e apoiadores e mostra a dimensão do crescimento de aceitação do nome da pré-candidata Dra. Vanda Milani no Juruá.

A liderança da vila Santa Luzia, o Helio falou que, “Nos fortalece para continuar nesse caminho que não é fácil. Acreditamos que nosso crescimento é fruto da nossa organização. Estamos fazendo esse trabalho por acreditar e confiar pela a seriedade do projeto de ter transparência em respeito à coisa pública e às pessoas por isso decidir apoiar a nossa pré-candidata Dra. Vanda Milani, para ajudar nossa comunidade Santa Luzia junto ao nosso pré-candidato a estadual Marivaldo da Várzea”. Concluiu Helio.

O outro apoiador Herlandes Oliveira, falou do projeto parece ter nascido no coração da Dra. Vanda Milani pré-candidata, eu gosto de observar para depois avaliar, e ver a necessidade de apoiar pessoas com esclarecimentos, que envolvem todo nosso dia-a-dia, como, a violência falta de emprego, saúde, educação, enfim isso é que me fez apostar no projeto da Dra. E sem duvida chegar a vitoria em 7 de outubro. Concluiu Herlandes Oliveira.





Fonte: Folha do Juruá

terça-feira, 19 de junho de 2018

Romero Jucá colhe assinatura do presidente Michel Temer na sanção da MP 817, do enquadramento.

O senador Romero Jucá deu ontem a boa notícia para os roraimenses que sonham ser enquadrados na folha de pagamento da União. Ele informou que o presidente Michel Temer sancionou, no fim de semana, a Medida Provisória (MP) 817, que se trata da última etapa ao ingresso como servidor federal daqueles trabalhadores que prestaram serviço no extinto Território Federal e Roraima entre os anos de 88 e 93.
O senador explicou que a sanção da MP 817 – que será publicada hoje no DOU – constitui a ação legislativa que abre o caminho para o enquadramento, porém, houve vetos do presidente, dentro do que já era esperado, para que o processo não seja todo inviabilizado. “Agora é aguardamos a sequência do processo no Ministério do Planejamento que apressará a análise dos processos e seguirá publicando as novas listas com as pessoas já enquadradas”, disse Jucá.
Ele informou que os vetos são referentes a ajustamentos naquelas emendas que foram apresentadas no final da tramitação do projeto inicial. Algumas questões foram colocadas no curso do processo já na fase final, porém, não foram consideradas pelo presidente Michel Temer e vetadas para não prejudicar o restante do que foi aprovado na Câmara e no Senado.
“Quando coloquei essas emendas, eu ressaltei que não havia compromisso do Governo Federal de sancionar esses itens. Estávamos colocando para tentar ver se havia possibilidade, portanto eu esgotei até o final as condições de poder aprovar ou não o texto”, explicou o senador.
Foram vetados o enquadramento de servidores do Legislativo, do Judiciário, do Tribunal de Contas e do Ministério Pública. Jucá disse que essa rejeição já era prevista, contudo, ele considerou tudo o que foi apresentado na Comissão em que foi relator, mas o Governo justificou no veto que essas últimas demandas constituíam inconstitucionalidade, dai elas foram rejeitadas.
O governo fez isso para não comprometer a totalidade da MP 817. A Medida está, inclusive, sob ação no Supremo Tribunal Federal, devido denúncias de adversários políticos, que querem atrapalhar a MP e a PEC do enquadramento. Por isso nós resolvemos jogar na segurança, dentro da condicionalidade, e não expor o enquadramento em que milhares de pessoas têm direito”, disse Jucá.


 Fonte: Blog do Expedito Peronnico

MDB, PT e PSDB receberão maior quantia do Fundo Eleitoral o povo 0


O MDB terá R$ 234,2 milhões, seguido pelo PT, com 212,2 milhões, e pelo PSDB, com R$ 185,8 milhões

Enquanto o país sofre com a falta de recursos para Saude, educação, segurança publica, falta de empregos e moradias, sobram recursos para a compra de votos legalizado, uma vergonha para o parlamento brasileiro que se diz representar a população, quando deveriam fazer o dever de casa, buscar meios para atender o cidadão, mas para eles a prioridade é cuidar do recurso para a compra de voto legalizado acorda povo brasileiro.


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou os números oficiais do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. MDB, PT e PSDB vão levar a maior fatia. Como esta será a primeira eleição geral sem a permissão do apoio privado de empresas, a ideia é que o Fundo Eleitoral seja utilizado pelos partidos para financiar as campanhas dos candidatos das siglas.
O MDB é o que receberá mais dinheiro, porque a distribuição também segue o número de eleitos na Câmara dos Deputados e no Senado. Sendo assim, o partido terá R$ 234,2 milhões, seguido pelo PT, com 212,2 milhões, e pelo PSDB, com R$ 185,8 milhões. O PP e o PSB ficam em quarto e quinto lugar, com R$ 131 milhões e R$ 118,7 milhões, respectivamente.

O valor total disponível será de R$ 1,71 bilhão, conforme o TSE já havia antecipado em maio. Esse recurso deve ser distribuído para os 35 partidos com registro na Justiça Eleitoral. Cada legenda deve definir os critérios de divisão do dinheiro entre os candidatos. Só após a aprovação do TSE é que o partido receberá o recurso. Uma das regras, por exemplo, é a da aplicação mínima de 30% do total recebido para custear as candidaturas femininas. Esse requisito, segundo o TSE, evita a distribuição discriminatória pelos partidos, que coloca homens e mulheres de forma desigual dentro do Congresso. As candidaturas de transexuais também podem utilizar esse percentual.


Regras

O Fundo Eleitoral foi aprovado pelo Congresso durante a reforma política como uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em proibir doações de pessoa jurídica. Esse recurso deve ser utilizado pelos partidos políticos como uma forma de financiar as campanhas dos candidatos da legenda. Em maio, o TSE já havia divulgado as regras para a distribuição do fundo. De acordo com a resolução, 2% devem ser divididos igualmente entre todos os partidos; 35% entre aqueles que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados; 48% entre as legendas, na proporção do número de representantes na Câmara; 15% entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado.
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A Corte Eleitoral também garantiu que a movimentação dos recursos deve ser efetuada, exclusivamente, por intermédio da conta única do Tesouro Nacional, o que permite controle maior dos recursos disponibilizados. O Fundo Eleitoral, no entanto, é diferente do fundo partidário, que funciona como uma espécie de “assistência financeira” às legendas. Sendo assim, 5% dos recursos são distribuídos igualmente e 95% por proporção dos votos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.

STF julga hoje ação penal contra a senadora Gleisi Hoffmann e seu marido

A segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga hoje (19), a partir das 14h, ação penal proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo.
No processo, os cinco ministros do colegiado vão decidir se condenam ou absolvem os acusados dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, na Operação Lava Jato.
De acordo com a denúncia, Gleisi teria recebido R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado em 2010. O valor teria sido negociado por intermédio de Paulo Bernardo e do empresário Ernesto Kluger Rodrigues, que também é réu.
No entendimento da PGR, o valor da suposta propina paga a Gleisi é oriundo de recursos desviados de contratos da Petrobras, conforme citações feitas pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores das investigações.
Segunda Turma é composta pelos ministros Edson Fachin, relator da ação, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
Em documento encaminhado ao Supremo durante a fase de defesa, os advogados do casal afirmaram que as acusações são “meras conjecturas feitas às pressas”, em função de acordos de delação premiada.
“A requerida [senadora] jamais praticou qualquer ato que pudesse ser caracterizado como ilícito, especialmente no bojo do pleito eleitoral ao Senado no ano de 2010, na medida em que todas as suas contas de campanha foram declaradas e integralmente aprovadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou a defesa, na ocasião.
Após tomar ciência da liberação do processo para julgamento, a defesa da senadora disse que recebeu a notícia com naturalidade e confia que será absolvida.

STF pode aprovar multa à gestão que não oferecer reposição salarial a servidores

A manhã quarta-feira 20, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá determinar a aplicação de multa à administração pública em caso de descumprimento da revisão anual dos salários de servidores públicos federais, estaduais e municipais (veja abaixo). É desse tema que trata um recurso extraordinário de 2007, de autoria de um grupo de servidores do Estado de São Paulo, que, enfim, terá seu mérito julgado pela Corte. Na ação, os funcionários cobram que o governo envie um projeto que trate da reposição. Uma votação chegou a acontecer em 2014, mas o ministro Dias Toffoli pediu vistas.
Antes, os ministros Marco Aurélio Mello (relator), Cármen Lúcia e Luiz Fux haviam sido favoráveis ao recurso. Gilmar Mendes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki votaram contra. Restam, além de Toffoli, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Edson Fachin.
O tema interessa diretamente aos servidores estaduais e municipais do Rio. Para diversas categorias do funcionalismo estadual, por exemplo, um cálculo estimado aponta a necessidade de reposição de 25% sobre os valores atuais dos vencimentos. No caso da Prefeitura do Rio, desde outubro de 2016 não há reposição sobre a inflação. De acordo com o Banco Central (BC), o IPCA-E até março deste ano foi de 4,5%. Caso o STF concorde com o que pedem os trabalhadores, além da aplicação dos percentuais, seria cobrada uma multa.
Dezenas de entidades de servidores e órgãos de governo solicitaram ingresso como interessados no caso. Atualmente, o pedido das representações do funcionalismo é por mobilização.
Num primeiro momento, o Supremo determina uma indenização. Cabe à administração negociar com o funcionalismo. Tem que ser aplicado. A cada ano que passa, e a determinação deixa de ser cumprida, forma-se uma bola de neve — disse o coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público (Fenajufe), Adilson Rodrigues.
Segundo ele, quanto aos servidores federais, é preciso avaliar a reposição pela inflação categoria por categoria. Nos últimos anos, algumas áreas da administração receberam percentuais de reajustes.
Ato em frente à Corte
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais (Fonasefe) já programou para amanhã atos que reforçarão a necessidade de avaliação por parte do STF. O primeiro encontro está marcado para as 14h, no Ministério do Planejamento. Às 17h, os presentes deverão se reunir em frente ao Supremo. Tudo como forma de pressionar os ministros para uma decisão favorável ao funcionalismo.
O fórum alcança mais de dois milhões de trabalhadores em todo o país. Além dessa movimentação, queremos a participação de entidades municipais e estaduais. A ação vale para todos. Será uma vitória de todos  disse Adilson Rodrigues.
Pelo Rio, estão listados como interessados no caso o Sindicato dos Servidores do Judiciário (SindJustiça), o Sindicato das Universidades Públicas Estaduais (Sintuperj) e a Federação das Associações e Sindicatos (Fasp), além da própria Procuradoria-Geral do Estado do Rio (PGE-RJ).
Que outros estado tambem se faça presente.

Após repercussão, Neymar muda cabelo e sai para jantar com amigos e familiares

O cabelo ousado de Neymar, que deu uma tremenda repercussão nas redes sociais, não durou muito... Ele mudou o estilo nesta segunda-feira, como pode-se ver na foto postada pelo próprio craque nesta noite no Instagram. Está bem mais baixo.
Após mais um dia de trabalho com a seleção brasileira, o jogador saiu para jantar com amigos e familiares, em Sochi.
Ontem segunda-feira 18, Neymar não foi a campo. Fez apenas um trabalho na academia e um tratamento na perna direita. O jogador deixou a partida contra a Suíça sentindo dores.
A seleção brasileira volta a campo nesta sexta-feira contra a Costa Rica.


Zico diz que seleção decepcionou e sobra até para Coutinho e Neymar

Com a disputa de três Copas do Mundo no currículo (1978, 1982 e 1986), o ex-jogador Zico tem bagagem para falar de seleção brasileira e não gostou nadinha da estreia da equipe de Tite no Mundial da Rússia. Para o Galinho, o Brasil decepcionou no empate em 1 a 1 contra a Suíça, neste domingo.
“Lógico que todos nós esperávamos uma grande atuação com vitória e tal, mas foi decepcionante. Eu digo decepcionante pra mim mais no primeiro tempo. Porque uma coisa que eu sempre aprendi... Quando você está melhor no jogo, quando você faz um gol, tem que pressionar, tem que ir lá fazer o segundo logo...”, disse Zico no canal do Youtube "Zico 10".
“Apesar de correr, de lutar, de tentar as jogadas, ter iniciativa... mas a gente sempre espera mais dele. A gente sabe que ele não está com ritmo de jogo, às vezes desperdiça algumas bolas, por essa falta de jogo mesmo... O que é normal para quem ficou três meses parado, mas tentou as jogadas, teve iniciativa...”, disse Zico, sobre Ney.
“Fez um golaço, mas tem horas que desaparece um pouco do jogo... é um jogador que o Neymar procura sempre para as tabelas...”, acrescentou o Galo, sobre Coutinho.
Sobre os lances polêmicos, Zico afirmou ter achado pênalti em Gabriel Jesus e falha de Miranda no lance do gol suíço.
“Aí no segundo tempo vem um escanteio... Acho que não é o problema de empurrar ou não empurrar. O Miranda marcou mal, marcou errado... Pelo que eu aprendi de marcação, você tem que ficar entre o seu gol e o jogador, e o Miranda ficou na frente. E aí a bola vem, ali no meio do bolo, o cara encosta... Dá uma empurradinha... Já aconteceram tantos gols assim...”, analisou.
Por fim, Zico disse ter sentido falta de Daniel Alves.
“Vi o Brasil meio torto... Ali aquele triângulo do Neymar, Marcelo e Coutinho funcionando bem pelo lado esquerdo, mas pelo lado direito Paulinho, em nenhum momento, foi lá pela direita para ajudar o Willian... O Danilo subiu uma ou duas vezes em 90 minutos. Então a seleção fica muito fácil de ser marcada. Quando tinha o Daniel Alves, ele vai embora... Então você tem jogada ofensiva pelos dois lados... Casemiro, Miranda, Thiago Silva sabem cobrir... Mas você tem que ter essa jogada pelos dois lados... Se não fica fácil para a marcação... Isso não aconteceu, o Brasil ficou só no 1 a 0 no primeiro tempo...”, finalizou.
Veja a opinião de Zico, na íntegra, no vídeo abaixo. Ele também falou sobre o jogo da Alemanha com o México.

PGR pede mais 60 dias em duas investigações contra Aécio no STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu prorrogação de 60 dias em dois inquéritos contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), abertos a partir da delação de ex-executivos da Odebrecht. As solicitações por mais tempo para as investigações, relatadas pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, foram feitas pela Polícia Federal e tiveram a concordância da procuradoria. Agora cabe aos relatores decidir sobre os pedidos.
Sob relatoria de Gilmar, um dos inquéritos apura o suposto pagamento de vantagens indevidas “prometidas e/ou efetuadas” pela empreiteira em 2014 a pedido de Aécio, em favor do próprio parlamentar e de aliados políticos. Nele, o senador é investigado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
No outro inquérito, em que é relator o ministro Lewandowski, o tucano é investigado junto do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), do deputado federal Dimas Fabiano (PP-MG) e do ex-ministro Pimenta da Veiga. A investigação apura suposto repasse de R$ 6 milhões em vantagens indevidas da empreiteira, também em 2014.
Em maio, Gilmar aceitou o pedido de prorrogação por 60 dias de outro inquérito contra o senador, que também investiga Anastasia. O processo foi aberto a partir da delação da Odebrecht. Os colaboradores narraram que, em 2010, a pedido de Aécio, pagaram R$ 5,4 milhões em “vantagens indevidas” para a campanha de Anastasia ao governo de Minas.
No total, Aécio é alvo de sete investigações no STF e de uma ação penal, em que é réu pelo suposto recebimento de R$2 milhões de Joesley Batista, do Grupo J&F, acusado ainda de atrapalhar as investigações em torno da Operação Lava Jato. O senador nega que tenha cometido qualquer irregularidade.
Fonte: Estadao Conteudo

sexta-feira, 23 de março de 2018

Com Habeas Corpus de Lula, Supremo precisa provar que não é um Tribunal de Ocasião

O PEDIDO DE habeas corpus do ex-presidente Lula constrange o STF a rediscutir se mantém ou se volta atrás na decisão de 2016 a favor da prisão de condenados em segunda instância.

O Tribunal deveria ter colocado a matéria em pauta antes do julgamento do ex-presidente pelo TRF-4. Isso porque, desde 2017, reina uma instabilidade jurídica no país. Ministros concederam liminares contrárias à posição do plenário de 2016, colocando em liberdade condenados em segunda instância. Agora, por sua própria inoperância e a contragosto, o STF vai ter que julgar de novo a questão com a faca no pescoço.

Nessa altura fica difícil acreditar que o STF decida sem levar em conta o caso Lula e o efeito ricochete de sua prisão. Se mudar sua jurisprudência, vai parecer leviano e fortalecer o fato de que no Brasil tudo se resolve com um acordo bem costurado. Se mantiver, dará a impressão de que está encampando a teoria de que uma perseguição política teria sido arquitetada por Moro e envenenado o TRF-4.

Depois de ter o recurso negado pelo TRF-4 – que, além de confirmar a condenação, aumentou sua pena – a defesa de Lula traçou uma estratégia de defesa inteligente.

De acordo com a Constituição, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça entram em recesso no mês de janeiro. Quando há alguma medida urgente nesse período, ela é decidida pelos presidentes das cortes.

Não havia dúvidas de que no STJ a liminar para manter o ex-presidente solto seria negada. O Tribunal entende que a pena deve ser cumprida antes do esgotamento dos recursos. Não há sinal de que vá mudar a sua jurisprudência tão cedo – ao menos não antes de uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto – tanto é assim que, na data de 6 de março, a 5a Turma do STJ, por seus cinco ministros, negou o pedido de Lula. O petista, como era de se esperar, logo que indeferida a liminar pelo presidente do STJ, bateu às portas do STF com um novo HC.

Designado relator, Fachin tinha três caminhos: decidir sozinho (e negar o pedido); submeter o caso à segunda turma, que julga os processo da Lava Jato; ou levar a discussão para o plenário. Fachin negou a liminar – ou seja, o pedido de urgência para que, enquanto o HC não fosse julgado pelo colegiado do STF, Lula não fosse preso. Depois, encaminhou o julgamento para o plenário, o que é incomum porque normalmente são as duas turmas que julgam habeas corpus.

A partir daí, a decisão de incluir o processo em pauta cabia à presidente Cármen Lúcia. Acossada por pressões internas e externas, informou, na turbulenta sessão de ontem (21), que o julgamento ocorreria hoje (22). Desconsiderou o pedido do ministro Marco Aurélio de que antes fossem pautadas e julgadas duas ações declaratórias de constitucionalidade que discutem a mesma matéria e cuja decisão teria eficácia para todos – ao contrário da decisão a ser tomada no habeas corpus de Lula, restrita ao seu caso concreto.

E é aí que a coisa fica interessante e expõe um flanco sensível e incômodo da Justiça.

Como aconteceu em 2016, o STF agora dá sinais de que vai se curvar às contingências

Em 2016, a guinada do STF para aceitar o cumprimento antecipado da pena de prisão não foi fruto de um amadurecimento gradual no pensamento dos ministros. Foi uma decisão tomada a toque de caixa para evitar que o Judiciário fosse execrado pela opinião pública se soltasse figurões condenados na multifacetada operação Lava Jato.

Em quase 30 anos de vigência da Constituição, o STF alterou por mais de uma vez sua jurisprudência quanto ao cumprimento da pena depois do julgamento em segunda instância. De 1988 até 2009, dizia que essa prisão era possível. Em 2009, a interpretação do Tribunal guinou para o oposto: só se podia prender após o trânsito em julgado. Em 2016, com inúmeros réus condenados, ao menos em primeira instância, pela Lava Jato, os ministros, por maioria, voltaram atrás e disseram que a Constituição permitia a prisão antes do final do processo. Agora, com o habeas corpus de Lula pautado, a interpretação pode mudar novamente. Parece uma loteria, mas é o Supremo Tribunal Federal.
Como aconteceu em 2016, o STF agora dá sinais de que vai se curvar às contingências. Tudo leva a crer que se decida por aguardar a confirmação da condenação pelo STJ para mandar prender. O HC de Lula coloca mais lenha na fogueira e encurrala o tribunal.

Que o Supremo é o seu próprio algoz todos sabem. Agora vai ter que provar que não é uma corte de comadres.



Fonte: The Intercept Brasil

Por: João Carlos Dalmagro Junio

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Verba prevista para segurança pública depende agora do Governo Estadual, diz Petecão

O coordenador da Bancada Federal do Acre, senador Sérgio Petecão, esclareceu nesta quinta-feira (22) que a verba de R$ 39,3 milhões destinada ao aparelhamento da segurança pública no Estado do Acre, oriundas da emenda da bancada, dependem nesse momento exclusivamente do Governo Estadual.
De acordo com Petecão, que esteve nos últimos dias em contato com a Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, do Ministério da Justiça, as normas estabelecidas pela Portaria Interministerial nº 424/2016, regem todos os convênios firmados com o governo federal e prevê que os contratos somente serão considerados aptos ao pagamento após a análise do processo licitatório que é realizada pelo tomador.
“A liberação do pagamento está dependendo unicamente das licitações que devem ser feitas pelo governo do estado do Acre, os recursos podem ser liberados somente após a conclusão do processo licitatório. Enquanto isso não acontecer não haverá o que a bancada possa fazer”, lamenta o senador.
De acordo com a proposta apresentada pela Secretaria de Segurança do Acre - SESP, dos R$ 39,3 milhões, R$ 3,4 milhões serão utilizados para a aquisição de equipamentos de informática e de proteção pessoal; R$ 20,1 milhões para a aquisição de 191 novos veículos; R$ 5,7 milhões para a aquisição de armamentos e munições, e o restante, que somam mais de R$ 10 milhões, serão investidos na aquisição de uniformes e fardamentos.



Gabinete do Senador Sérgio Petecão 

"Precisamos chamar a atenção dos nossos jovens para a importância da educação", afirma educadora

Divulgado em janeiro de 2018 pelo Ministério da Educação (MEC), o Censo Escolar da Educação Básica apresentou alguns dados preocupantes sobre a educação brasileira. Segundo o estudo, houve uma queda no número de matriculados no ensino médio, fora isso, hoje muitos jovens são considerados inativos, ou seja, não trabalham e nem estudam. Uma informação assustadora que precisa ser estudada e muito bem trabalhada. 
 
De acordo com a psicopedagoga especialista em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, os dados do censo são bem claros. “Se juntarmos Ensino Fundamental e Médio, o Brasil perdeu mais de 2 milhões de matrículas. E se falarmos em distorção de série, tivemos um crescimento de 28% de 2015 pra cá. São problemas sérios, que devem ser levados em consideração pelos nossos governantes”, comenta.
 
Para Ana Regina, quanto a evasão escolar, devemos levar em conta não só a diversidade cultural brasileira, como as oportunidades oferecidas a esses jovens, que na grande maioria das vezes, desde muito cedo precisam auxiliar na renda familiar, deixando a educação de lado e dando prioridade ao sustento da casa. Além disso, a grande maioria dos jovens têm condições precárias para estudo o que acaba desmotivando.
 
“Nós devemos nos colocar no lugar do jovem que precisa acordar 4 ou 5 horas da manhã para ir à escola com transportes inadequado, muitas vezes sem refeição, sem ter dormido dignamente. Só dá tempo de chegar na sala de aula e encontrar uma apostila e o professor lá na frente passando os conteúdos. Será que isso motiva o aluno a ficar no ambiente ou ele começa a pensar que trabalhar seria muito mais eficaz para o seu sustento? Precisamos mudar tudo isso”, complementa a especialista.
 
O incentivo por parte dos órgãos responsáveis é fundamental para a mudança desses dados. Ainda segundo a especialista, projetos voltados para a formação acadêmica junto a práticas e vivências de mundo que possam prepará-los para o mercado de trabalho como profissionais e pessoas éticas, com responsabilidade, conhecimento e integridade como ser humano são fundamentais. “Além do conhecimento específico das disciplinas, é preciso valorizar os aspectos do cidadão fora dos muros escolares, na sociedade em que eles precisam ser inseridos. Atrair e motivar os jovens dentro das escolas deve partir de projetos, movimentos e socialização com a realidade de formação para o futuro no mercado de trabalho com um objetivo claro e próximo dos passos a serem dados logo na sequência do Ensino Médio”, completa Ana Regina.



Por: Bruna Bozza
P+G Comunicação Integrada

Educação promete pagar a partir do dia 28 o PEQ de professores municipais

O secretário de Educação Municipal de Rio Branco, Márcio Batista, firmou o compromisso do pagamento do Prêmio pela Elevação da Qualidade da Aprendizagem (PEQ) aos professores de contrato provisório, a partir de quarta-feira (28/02). A notícia foi repassada pelo gestor para a diretoria do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre), na manhã desta segunda-feira (26/02).
Os pagamentos seguem um calendário de parcelamentos, existindo uma expectativa provável para o pagamento do benefício até para os professores do Estado a partir de abril e que atuam na rede municipal de ensino por meio de uma permuta.
“Há meses começamos a negociar com a secretaria e o gestor atendeu nossa reivindicação como parte dos acordos firmados do próprio PCCR”, explicou a presidente do SinproAcre, Alcilene Gurgel.
O pagamento do PEQ, na quarta-feira (28/02), terá como foco os professores de contrato temporário que foram demitidos em setembro, em outubro e de parte dos demitidos em novembro. Outra parte dos profissionais que tiveram o contrato encerrado em novembro e os de dezembro devem receber no dia 30 de março de 2018.
Os professores que foram demitidos em janeiro de 2018 receberão os valores referentes ao PEQ no dia 30 de abril de 2018.
O Prêmio é pago aos professores que superam 70% da meta, podendo receber até 80% da remuneração.


Freud Antunes
Jornalista

Comunidades do Acre serão conectadas à internet banda larga de alta velocidade

O senador Sérgio Petecão (PSD) anunciou, nesta quarta-feira (21), que está sendo colocado em prática, em todos os municípios do Acre, o projeto Internet para Todos. De acordo com o parlamentar, todas as regiões urbanas, ruais e comunidades indígenas do estado deverão receber sinal de internet de alta qualidade ainda no primeiro semestre de 2018.  

O senador informou que a implementação do sinal de internet de alta velocidade será instalado com prioridade às comunidades rurais e indígenas, uma vez que são regiões com mais dificuldade de acesso ao sinal.

Petecão informou que o Acre deverá ser o primeiro estado da região norte a conectar totalmente seus municípios e comunidades no Internet para Todos. “Seremos pioneiros neste projeto. Conseguimos sensibilizar o ministro Kassab para que todo empenho seja dado ao Acre. Nosso estado enfrenta condições de isolamento que nos permite solicitar um tratamento diferenciado à nossa população”, disse o senador.

O valor cobrado para quem aderir ao programa Internet para Todos será simbólico. O cidadão da zona urbana ou rural poderá solicitar a instalação de internet banda larga residencial pelo preço estimado de R$ 20 reais.

No caso das comunidades indígenas, o serviço será oferecido gratuitamente e com mesma qualidade. “O Internet para Todos conectará comunidades indígenas que hoje vivem isoladas do país. Dessa forma, o cidadãos que não possuem acesso, por exemplo, à instituições educacionais, poderá ter na palma das mãos a chance do participar de cursos de ensino à distância, e todos os demais benefícios que a internet proporciona”, disse Sérgio Petecão.

Para a maior abrangência do Internet para Todos, é importante que os municípios façam suas adesões ao programa. Sérgio Petecão têm pedido para que os prefeitos para adiantarem os procedimentos necessários para o cadastramento junto ao ministério o quanto antes. “Nossa equipe está empenhada nesta tarefa. As prefeituras que precisarem de auxílio poderão contar com o apoio de minha equipe e, assim, garantiremos que o Acre tenha um alto número de pessoas conectadas à Internet”.

O  prefeito de Jordão, Elso Farias (PCdoB), afirmou que o anuncio da internet de banda larga para a sede do município e aldeias será uma ótima iniciativa. Elson relatou que a prefeitura economizará com gasto de internet, uma vez que atualmente a prefeitura arca com R$ 7 mil mensais para manter a sede conectada.

O prefeito do município de Feijó, Kiefe, disse que a disponibilização da internet de alta velocidade terá um impacto positivo, sobretudo aos jovens. “Em Feijó, temos um link de baixa velocidade na prefeitura e nos finais de semana disponibilizamos acesso à praça da prefeitura. Com o anúncio do Internet para Todos, vamos poder melhorar esses serviços.”


O Programa Internet para Todos é uma iniciativa do MCTIC que vai levar conexão em banda larga para milhares de localidades de todo o país a preços reduzidos. O objetivo é democratizar o acesso à internet para a inclusão social. Os municípios beneficiados receberão antenas conectadas pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), lançado em maio de 2017.

Os novos médicos e o desmonte da saúde no Acre

ARTIGO

Em recentes visitas as unidades de saúde de Rio Branco e do interior do Estado tenho me deparado com situações de desespero, frustração e desengano dos servidores. O motivo é o caos instalado na saúde pública cuja administração é de responsabilidade do governo do Estado, através de seu secretário de saúde.

Com estrutura física inadequada e necessitando de reformas urgentes, com a falta crônica de médicos clínicos e especialistas, medicamentos e equipamentos  laboratoriais, os políticos, não  têm conseguido dar conta de levar adiante as melhorias necessárias, principalmente em hospitais como o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB/PS); o Novo Hospital de Brasiléia, no Alto Acre; no João Câncio Fernandes, em Sena Madureira; no Hospital Geral de Feijó; e nas unidades mistas de Acrelândia, Manuel Urbano e Assis Brasil. Existe uma incompetência gerencial neste quesito. Destaco, aqui, a reforma do HUERB/PS que inconclusa, inacabada, se arrasta desde o ano de 2005.

Apesar de contar, hoje, com duas faculdades de Medicina, uma pública e a outra privada, e a implantação de mais uma faculdade particular em Cruzeiro do Sul, continuamos na mesma situação de 30 anos atrás, ou seja, a carência de médicos. Em algumas cidades até piorou! Exemplo emblemático da turma de formandos de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac) de 2013, em que permanecem no Estado apenas dois profissionais. Os outros, sem oportunidades de emprego, migraram para outras regiões do País.  

Esses profissionais procuram outros locais do Brasil que lhes ofereçam oportunidades de trabalho. Assim, não há vantagem em formar médicos aqui para mandá-los todos para fora. Não tem sentido uma situação dessas! Temos que aproveitar a prata da casa, e não só contemplar a saída dos filhos dessa terra que se formam e emigram para outras paragens em busca de emprego.  Vamos oferecer oportunidades para os nossos jovens médicos e, assim, oferecer mais profissionais no atendimento da saúde da população.

No momento, em que vemos o governo forçando a barra com a pretensa medida salvadora de trazer uma Organização Social de Saúde (OSS), uma ONG que não precisa prestar contas, para administrar as unidades de urgência e emergência da Capital, o que se visualiza é um verdadeiro balcão de negócios, sendo o que menos se conta é a saúde da população carente e os servidores, hoje vilipendiados em compasso de espera para saber do destino, como manada de animais, aguardando os caminhões boiadeiros a levá-los para o matadouro.

O que mais se pergunta é quem vai ficar com os R$ 15 milhões mensais para gerenciar a saúde, porque o governo eleito democraticamente pelo povo e em final de mandato não conseguiu resolver os graves problemas pelos quais passam os hospitais acreanos, com a falta crônica de medicamentos, com servidores sofrendo agressões físicas, registrando até homicídios dentro das próprias unidades de saúde. Instituições sem nenhuma segurança de quem de direito deveriam protegê-los no exercício de suas funções.

Fiquemos alerta! 2018, ano eleitoral, as promessas de solução de problemas por parte de quem compõe o governo e, há muito já deveria ter mostrado a que veio, hoje, acena para uma solução nos últimos minutos do segundo tempo, como se fosse uma partida de futebol em que estivesse perdendo de goleada, ou na fase de prorrogação em que se espera apenas por uma morte súbita.

Por:  Freud Antunes Jornalista

Dois clandestinos caem de avião em pleno voo

Duas pessoas, supostamente de nacionalidade peruana, que viajavam clandestinamente em um avião, morreram nesta segunda-feira (26) quando caíram da aeronave que havia decolado do aeroporto de Guayaquil, sudoeste do Equador, e que tinha como destino Nova York, informaram as autoridades.
"Duas pessoas entraram no trem de pouso e quando o avião decolou com certeza o sistema os expulsou, ou eles desanimaram (...) e se jogaram", disse o oficial de Polícia Marcelo Tobar, em declarações divulgadas pela imprensa local.

O procurador Carlos Bustamante manifestou, por sua vez, que "o que se sabe é que o avião procedia do Peru. Pelas características dos cidadãos, pode ser que venham do Peru, e daqui (do voo) se dirigiriam aos Estados Unidos, a Nova York".

Voo cancelado

A aeronave que cobria a rota Guayaquil-Nova York foi obrigado a voltar.
"Pode ser que existam mais pessoas dentro do avião, no trem de pouso", assinalou Bustamante.
Os corpos das pessoas, de entre 25 e 30 anos, foram encontrados na parte sul da pista do aeroporto José Joaquín de Olmedo de Guayaquil.

As autoridades investigam o fato que provocou o fechamento temporário das operações no terminal durante uma hora, segundo a Direção de Aviação Civil (DAC).


Informações com agência AFP

Os negócios do cantor Roberto Carlos

Faz 32 anos que Ubirajara Guimarães, 71, é amigo de Roberto Carlos – e a longa parceria se estende também aos investimentos corporativos. Antes de conhecer o cantor, Bira, como é conhecido, já se destacava como empresário no setor automotivo. Aos 17 anos, esse paulista de Rio Grande da Serra que não concluiu o curso superior era office boy no Grupo Souza Ramos, revendedor da Ford.
O que o aproximou de RC foi a paixão por automóveis. “Quando nos conhecemos, eu havia produzido um carro modificado: uma limusine sobre a base de um landau”, conta Bira.
Os laços se estreitaram tanto que o cantor virou sócio dele em três revendas, nas cidades de Suzano, Mogi das Cruzes e Jacareí, no interior de São Paulo. Na escolha do nome, veio o primeiro pitaco do músico: deveria ter a palavra horizonte – a mesma que, anos depois, batizaria os empreendimentos da incorporadora idealizada pelo “rei”.
A sociedade durou de 1985 a 2003. A amizade, no entanto, se firmou. Bira apresentou a Roberto Dody Sirena, que virou empresário do músico, e continuou diversificando os negócios. Foi sócio dos irmãos Leonardo e Ayrton Senna na representação da montadora alemã Audi no Brasil e investiu em fazendas e na comercialização de barcos.
Entre amigos
Há seis anos, Roberto Carlos resolveu tirar do papel um projeto antigo. Fã de engenharia e arquitetura, aproveitou o boom vivido pelo mercado imobiliário para empreender. A ideia era lançar apenas um prédio que tivesse seu nome. Mas Dody percebeu uma oportunidade de negócio. “O Roberto é bem informado e sabe que temos um déficit imobiliário”, diz Jaime Sirena, irmão de Dody. “Então, aceitou investir na área.”
Surgia ali a Emoções Incorporadora, tendo o cantor, Dody, Jaime e Bira como sócios. Cada um têm 30% do negócio, exceto Jaime, que ficou com 10%. Lançada em 2011 e especializada em imóveis de alto padrão, a empresa já entregou três prédios em São Paulo e um em Aracaju (SE). Entre eles, o Horizonte JK, na capital paulista, que reúne apartamentos e salas comerciais ao estilo Dubai, a meca das construções espelhadas. “Quisemos trazer aspectos da personalidade de Roberto para cá”, diz Bira, “como a preferência por cores suaves e o acabamento impecável.”
O empreendimento, que tem nome inspirado na música Além do Horizonte, é para poucos. O metro quadrado residencial não sai por menos de 16 mil reais e o comercial está na faixa dos 20 mil reais. Significa que um apartamento por lá, de até 262 metros quadrados, pode passar dos 4 milhões de reais.
De 2008 a 2011, a valorização dos imóveis chegou a 20%. Em paralelo, houve a expansão do crédito, o que fez os preços inflarem. Quando lançaram a incorporadora, os sócios esperavam atingir, em quatro anos, 1 bilhão de reais em VGV (valor geral de vendas, calculado pela soma do valor potencial de negociação de todas as unidades. A marca foi atingida, mas, em 2016, a crise bateu às portas da empresa, que brecou os lançamentos e chegou a registrar queda de 40% nas vendas.
Agora, animados com a recuperação da economia, eles querem chegar novamente ao patamar de 1 bilhão de reais. Para isso, há novos empreendimentos em fase de aprovação para lançamento.
De certo até agora, só o residencial Horizonte Flamboyant, em Goiânia. E, claro, o cruzeiro do projeto Emoções em Alto Mar, que está na 14a edição e é outro negócio rentável do empresário Roberto Carlos, que tem apenas Dody como sócio (veja quadro). Uma cabine interna com acomodação dupla no navio custa 9.452 reais. A suíte com varanda, 26.520 reais para cinco dias de viagem.
Negócios bem-sucedidos
Emoções Incorporadora, do ramo de empreendimentos imobiliários. Sócios: além de Roberto Carlos (30%), Ubirajara Guimarães (30%), Dody Sirena (30%) e Jaime Sirena (10%).
Projeto Emoções em Alto Mar, que organiza cruzeiros marítimos. Sócios: Roberto Carlos (50%) e Dody Sirena (50%).
Editora Musical Amigos Ltda., de comércio de filmes, CDs, DVDs e discos. Roberto Carlos é o sócio majoritário.
Por:  Tamires Vitorio da Exame.com