terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Verba prevista para segurança pública depende agora do Governo Estadual, diz Petecão

O coordenador da Bancada Federal do Acre, senador Sérgio Petecão, esclareceu nesta quinta-feira (22) que a verba de R$ 39,3 milhões destinada ao aparelhamento da segurança pública no Estado do Acre, oriundas da emenda da bancada, dependem nesse momento exclusivamente do Governo Estadual.
De acordo com Petecão, que esteve nos últimos dias em contato com a Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, do Ministério da Justiça, as normas estabelecidas pela Portaria Interministerial nº 424/2016, regem todos os convênios firmados com o governo federal e prevê que os contratos somente serão considerados aptos ao pagamento após a análise do processo licitatório que é realizada pelo tomador.
“A liberação do pagamento está dependendo unicamente das licitações que devem ser feitas pelo governo do estado do Acre, os recursos podem ser liberados somente após a conclusão do processo licitatório. Enquanto isso não acontecer não haverá o que a bancada possa fazer”, lamenta o senador.
De acordo com a proposta apresentada pela Secretaria de Segurança do Acre - SESP, dos R$ 39,3 milhões, R$ 3,4 milhões serão utilizados para a aquisição de equipamentos de informática e de proteção pessoal; R$ 20,1 milhões para a aquisição de 191 novos veículos; R$ 5,7 milhões para a aquisição de armamentos e munições, e o restante, que somam mais de R$ 10 milhões, serão investidos na aquisição de uniformes e fardamentos.



Gabinete do Senador Sérgio Petecão 

"Precisamos chamar a atenção dos nossos jovens para a importância da educação", afirma educadora

Divulgado em janeiro de 2018 pelo Ministério da Educação (MEC), o Censo Escolar da Educação Básica apresentou alguns dados preocupantes sobre a educação brasileira. Segundo o estudo, houve uma queda no número de matriculados no ensino médio, fora isso, hoje muitos jovens são considerados inativos, ou seja, não trabalham e nem estudam. Uma informação assustadora que precisa ser estudada e muito bem trabalhada. 
 
De acordo com a psicopedagoga especialista em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, os dados do censo são bem claros. “Se juntarmos Ensino Fundamental e Médio, o Brasil perdeu mais de 2 milhões de matrículas. E se falarmos em distorção de série, tivemos um crescimento de 28% de 2015 pra cá. São problemas sérios, que devem ser levados em consideração pelos nossos governantes”, comenta.
 
Para Ana Regina, quanto a evasão escolar, devemos levar em conta não só a diversidade cultural brasileira, como as oportunidades oferecidas a esses jovens, que na grande maioria das vezes, desde muito cedo precisam auxiliar na renda familiar, deixando a educação de lado e dando prioridade ao sustento da casa. Além disso, a grande maioria dos jovens têm condições precárias para estudo o que acaba desmotivando.
 
“Nós devemos nos colocar no lugar do jovem que precisa acordar 4 ou 5 horas da manhã para ir à escola com transportes inadequado, muitas vezes sem refeição, sem ter dormido dignamente. Só dá tempo de chegar na sala de aula e encontrar uma apostila e o professor lá na frente passando os conteúdos. Será que isso motiva o aluno a ficar no ambiente ou ele começa a pensar que trabalhar seria muito mais eficaz para o seu sustento? Precisamos mudar tudo isso”, complementa a especialista.
 
O incentivo por parte dos órgãos responsáveis é fundamental para a mudança desses dados. Ainda segundo a especialista, projetos voltados para a formação acadêmica junto a práticas e vivências de mundo que possam prepará-los para o mercado de trabalho como profissionais e pessoas éticas, com responsabilidade, conhecimento e integridade como ser humano são fundamentais. “Além do conhecimento específico das disciplinas, é preciso valorizar os aspectos do cidadão fora dos muros escolares, na sociedade em que eles precisam ser inseridos. Atrair e motivar os jovens dentro das escolas deve partir de projetos, movimentos e socialização com a realidade de formação para o futuro no mercado de trabalho com um objetivo claro e próximo dos passos a serem dados logo na sequência do Ensino Médio”, completa Ana Regina.



Por: Bruna Bozza
P+G Comunicação Integrada

Educação promete pagar a partir do dia 28 o PEQ de professores municipais

O secretário de Educação Municipal de Rio Branco, Márcio Batista, firmou o compromisso do pagamento do Prêmio pela Elevação da Qualidade da Aprendizagem (PEQ) aos professores de contrato provisório, a partir de quarta-feira (28/02). A notícia foi repassada pelo gestor para a diretoria do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre), na manhã desta segunda-feira (26/02).
Os pagamentos seguem um calendário de parcelamentos, existindo uma expectativa provável para o pagamento do benefício até para os professores do Estado a partir de abril e que atuam na rede municipal de ensino por meio de uma permuta.
“Há meses começamos a negociar com a secretaria e o gestor atendeu nossa reivindicação como parte dos acordos firmados do próprio PCCR”, explicou a presidente do SinproAcre, Alcilene Gurgel.
O pagamento do PEQ, na quarta-feira (28/02), terá como foco os professores de contrato temporário que foram demitidos em setembro, em outubro e de parte dos demitidos em novembro. Outra parte dos profissionais que tiveram o contrato encerrado em novembro e os de dezembro devem receber no dia 30 de março de 2018.
Os professores que foram demitidos em janeiro de 2018 receberão os valores referentes ao PEQ no dia 30 de abril de 2018.
O Prêmio é pago aos professores que superam 70% da meta, podendo receber até 80% da remuneração.


Freud Antunes
Jornalista

Comunidades do Acre serão conectadas à internet banda larga de alta velocidade

O senador Sérgio Petecão (PSD) anunciou, nesta quarta-feira (21), que está sendo colocado em prática, em todos os municípios do Acre, o projeto Internet para Todos. De acordo com o parlamentar, todas as regiões urbanas, ruais e comunidades indígenas do estado deverão receber sinal de internet de alta qualidade ainda no primeiro semestre de 2018.  

O senador informou que a implementação do sinal de internet de alta velocidade será instalado com prioridade às comunidades rurais e indígenas, uma vez que são regiões com mais dificuldade de acesso ao sinal.

Petecão informou que o Acre deverá ser o primeiro estado da região norte a conectar totalmente seus municípios e comunidades no Internet para Todos. “Seremos pioneiros neste projeto. Conseguimos sensibilizar o ministro Kassab para que todo empenho seja dado ao Acre. Nosso estado enfrenta condições de isolamento que nos permite solicitar um tratamento diferenciado à nossa população”, disse o senador.

O valor cobrado para quem aderir ao programa Internet para Todos será simbólico. O cidadão da zona urbana ou rural poderá solicitar a instalação de internet banda larga residencial pelo preço estimado de R$ 20 reais.

No caso das comunidades indígenas, o serviço será oferecido gratuitamente e com mesma qualidade. “O Internet para Todos conectará comunidades indígenas que hoje vivem isoladas do país. Dessa forma, o cidadãos que não possuem acesso, por exemplo, à instituições educacionais, poderá ter na palma das mãos a chance do participar de cursos de ensino à distância, e todos os demais benefícios que a internet proporciona”, disse Sérgio Petecão.

Para a maior abrangência do Internet para Todos, é importante que os municípios façam suas adesões ao programa. Sérgio Petecão têm pedido para que os prefeitos para adiantarem os procedimentos necessários para o cadastramento junto ao ministério o quanto antes. “Nossa equipe está empenhada nesta tarefa. As prefeituras que precisarem de auxílio poderão contar com o apoio de minha equipe e, assim, garantiremos que o Acre tenha um alto número de pessoas conectadas à Internet”.

O  prefeito de Jordão, Elso Farias (PCdoB), afirmou que o anuncio da internet de banda larga para a sede do município e aldeias será uma ótima iniciativa. Elson relatou que a prefeitura economizará com gasto de internet, uma vez que atualmente a prefeitura arca com R$ 7 mil mensais para manter a sede conectada.

O prefeito do município de Feijó, Kiefe, disse que a disponibilização da internet de alta velocidade terá um impacto positivo, sobretudo aos jovens. “Em Feijó, temos um link de baixa velocidade na prefeitura e nos finais de semana disponibilizamos acesso à praça da prefeitura. Com o anúncio do Internet para Todos, vamos poder melhorar esses serviços.”


O Programa Internet para Todos é uma iniciativa do MCTIC que vai levar conexão em banda larga para milhares de localidades de todo o país a preços reduzidos. O objetivo é democratizar o acesso à internet para a inclusão social. Os municípios beneficiados receberão antenas conectadas pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), lançado em maio de 2017.

Os novos médicos e o desmonte da saúde no Acre

ARTIGO

Em recentes visitas as unidades de saúde de Rio Branco e do interior do Estado tenho me deparado com situações de desespero, frustração e desengano dos servidores. O motivo é o caos instalado na saúde pública cuja administração é de responsabilidade do governo do Estado, através de seu secretário de saúde.

Com estrutura física inadequada e necessitando de reformas urgentes, com a falta crônica de médicos clínicos e especialistas, medicamentos e equipamentos  laboratoriais, os políticos, não  têm conseguido dar conta de levar adiante as melhorias necessárias, principalmente em hospitais como o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB/PS); o Novo Hospital de Brasiléia, no Alto Acre; no João Câncio Fernandes, em Sena Madureira; no Hospital Geral de Feijó; e nas unidades mistas de Acrelândia, Manuel Urbano e Assis Brasil. Existe uma incompetência gerencial neste quesito. Destaco, aqui, a reforma do HUERB/PS que inconclusa, inacabada, se arrasta desde o ano de 2005.

Apesar de contar, hoje, com duas faculdades de Medicina, uma pública e a outra privada, e a implantação de mais uma faculdade particular em Cruzeiro do Sul, continuamos na mesma situação de 30 anos atrás, ou seja, a carência de médicos. Em algumas cidades até piorou! Exemplo emblemático da turma de formandos de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac) de 2013, em que permanecem no Estado apenas dois profissionais. Os outros, sem oportunidades de emprego, migraram para outras regiões do País.  

Esses profissionais procuram outros locais do Brasil que lhes ofereçam oportunidades de trabalho. Assim, não há vantagem em formar médicos aqui para mandá-los todos para fora. Não tem sentido uma situação dessas! Temos que aproveitar a prata da casa, e não só contemplar a saída dos filhos dessa terra que se formam e emigram para outras paragens em busca de emprego.  Vamos oferecer oportunidades para os nossos jovens médicos e, assim, oferecer mais profissionais no atendimento da saúde da população.

No momento, em que vemos o governo forçando a barra com a pretensa medida salvadora de trazer uma Organização Social de Saúde (OSS), uma ONG que não precisa prestar contas, para administrar as unidades de urgência e emergência da Capital, o que se visualiza é um verdadeiro balcão de negócios, sendo o que menos se conta é a saúde da população carente e os servidores, hoje vilipendiados em compasso de espera para saber do destino, como manada de animais, aguardando os caminhões boiadeiros a levá-los para o matadouro.

O que mais se pergunta é quem vai ficar com os R$ 15 milhões mensais para gerenciar a saúde, porque o governo eleito democraticamente pelo povo e em final de mandato não conseguiu resolver os graves problemas pelos quais passam os hospitais acreanos, com a falta crônica de medicamentos, com servidores sofrendo agressões físicas, registrando até homicídios dentro das próprias unidades de saúde. Instituições sem nenhuma segurança de quem de direito deveriam protegê-los no exercício de suas funções.

Fiquemos alerta! 2018, ano eleitoral, as promessas de solução de problemas por parte de quem compõe o governo e, há muito já deveria ter mostrado a que veio, hoje, acena para uma solução nos últimos minutos do segundo tempo, como se fosse uma partida de futebol em que estivesse perdendo de goleada, ou na fase de prorrogação em que se espera apenas por uma morte súbita.

Por:  Freud Antunes Jornalista

Dois clandestinos caem de avião em pleno voo

Duas pessoas, supostamente de nacionalidade peruana, que viajavam clandestinamente em um avião, morreram nesta segunda-feira (26) quando caíram da aeronave que havia decolado do aeroporto de Guayaquil, sudoeste do Equador, e que tinha como destino Nova York, informaram as autoridades.
"Duas pessoas entraram no trem de pouso e quando o avião decolou com certeza o sistema os expulsou, ou eles desanimaram (...) e se jogaram", disse o oficial de Polícia Marcelo Tobar, em declarações divulgadas pela imprensa local.

O procurador Carlos Bustamante manifestou, por sua vez, que "o que se sabe é que o avião procedia do Peru. Pelas características dos cidadãos, pode ser que venham do Peru, e daqui (do voo) se dirigiriam aos Estados Unidos, a Nova York".

Voo cancelado

A aeronave que cobria a rota Guayaquil-Nova York foi obrigado a voltar.
"Pode ser que existam mais pessoas dentro do avião, no trem de pouso", assinalou Bustamante.
Os corpos das pessoas, de entre 25 e 30 anos, foram encontrados na parte sul da pista do aeroporto José Joaquín de Olmedo de Guayaquil.

As autoridades investigam o fato que provocou o fechamento temporário das operações no terminal durante uma hora, segundo a Direção de Aviação Civil (DAC).


Informações com agência AFP

Os negócios do cantor Roberto Carlos

Faz 32 anos que Ubirajara Guimarães, 71, é amigo de Roberto Carlos – e a longa parceria se estende também aos investimentos corporativos. Antes de conhecer o cantor, Bira, como é conhecido, já se destacava como empresário no setor automotivo. Aos 17 anos, esse paulista de Rio Grande da Serra que não concluiu o curso superior era office boy no Grupo Souza Ramos, revendedor da Ford.
O que o aproximou de RC foi a paixão por automóveis. “Quando nos conhecemos, eu havia produzido um carro modificado: uma limusine sobre a base de um landau”, conta Bira.
Os laços se estreitaram tanto que o cantor virou sócio dele em três revendas, nas cidades de Suzano, Mogi das Cruzes e Jacareí, no interior de São Paulo. Na escolha do nome, veio o primeiro pitaco do músico: deveria ter a palavra horizonte – a mesma que, anos depois, batizaria os empreendimentos da incorporadora idealizada pelo “rei”.
A sociedade durou de 1985 a 2003. A amizade, no entanto, se firmou. Bira apresentou a Roberto Dody Sirena, que virou empresário do músico, e continuou diversificando os negócios. Foi sócio dos irmãos Leonardo e Ayrton Senna na representação da montadora alemã Audi no Brasil e investiu em fazendas e na comercialização de barcos.
Entre amigos
Há seis anos, Roberto Carlos resolveu tirar do papel um projeto antigo. Fã de engenharia e arquitetura, aproveitou o boom vivido pelo mercado imobiliário para empreender. A ideia era lançar apenas um prédio que tivesse seu nome. Mas Dody percebeu uma oportunidade de negócio. “O Roberto é bem informado e sabe que temos um déficit imobiliário”, diz Jaime Sirena, irmão de Dody. “Então, aceitou investir na área.”
Surgia ali a Emoções Incorporadora, tendo o cantor, Dody, Jaime e Bira como sócios. Cada um têm 30% do negócio, exceto Jaime, que ficou com 10%. Lançada em 2011 e especializada em imóveis de alto padrão, a empresa já entregou três prédios em São Paulo e um em Aracaju (SE). Entre eles, o Horizonte JK, na capital paulista, que reúne apartamentos e salas comerciais ao estilo Dubai, a meca das construções espelhadas. “Quisemos trazer aspectos da personalidade de Roberto para cá”, diz Bira, “como a preferência por cores suaves e o acabamento impecável.”
O empreendimento, que tem nome inspirado na música Além do Horizonte, é para poucos. O metro quadrado residencial não sai por menos de 16 mil reais e o comercial está na faixa dos 20 mil reais. Significa que um apartamento por lá, de até 262 metros quadrados, pode passar dos 4 milhões de reais.
De 2008 a 2011, a valorização dos imóveis chegou a 20%. Em paralelo, houve a expansão do crédito, o que fez os preços inflarem. Quando lançaram a incorporadora, os sócios esperavam atingir, em quatro anos, 1 bilhão de reais em VGV (valor geral de vendas, calculado pela soma do valor potencial de negociação de todas as unidades. A marca foi atingida, mas, em 2016, a crise bateu às portas da empresa, que brecou os lançamentos e chegou a registrar queda de 40% nas vendas.
Agora, animados com a recuperação da economia, eles querem chegar novamente ao patamar de 1 bilhão de reais. Para isso, há novos empreendimentos em fase de aprovação para lançamento.
De certo até agora, só o residencial Horizonte Flamboyant, em Goiânia. E, claro, o cruzeiro do projeto Emoções em Alto Mar, que está na 14a edição e é outro negócio rentável do empresário Roberto Carlos, que tem apenas Dody como sócio (veja quadro). Uma cabine interna com acomodação dupla no navio custa 9.452 reais. A suíte com varanda, 26.520 reais para cinco dias de viagem.
Negócios bem-sucedidos
Emoções Incorporadora, do ramo de empreendimentos imobiliários. Sócios: além de Roberto Carlos (30%), Ubirajara Guimarães (30%), Dody Sirena (30%) e Jaime Sirena (10%).
Projeto Emoções em Alto Mar, que organiza cruzeiros marítimos. Sócios: Roberto Carlos (50%) e Dody Sirena (50%).
Editora Musical Amigos Ltda., de comércio de filmes, CDs, DVDs e discos. Roberto Carlos é o sócio majoritário.
Por:  Tamires Vitorio da Exame.com