quinta-feira, 23 de junho de 2016

Prisão de marido desconstrói Gleisi na Comissão do Impeachment

Dilma conta com um trio de barraqueiros na Comissão do Impeachment: Vanessa Grazziotin, Lindbergh Farias e principalmente Gleisi Hoffmann. Sempre amparados em ardis e truques psicológicos, buscam desestabilizar os oponentes. Algumas vezes conseguem, pois ainda levará um tempo para que republicanos adquiram estrutura mental suficiente para encarar cada interação política com essa gente como um duelo contra psicopatas.
Vanessa Grazziotin já tomou a primeira invertida dias atrás, quando seu marido Eron Bezerra se tornou inelegível e foi obrigado a devolver R$ 1,135 milhão aos cofres públicos.
E agora lemos, no blog governista Tijolaço, uma constatação óbvia: a de que Gleisi será politicamente afetada com a prisão. O engraçado é que, como sempre, um blog petista reclama da prisão de um bolivariano (para eles só são “belas e morais” as prisões de adversários). Não vale a pena dar importância a essa bobagem, já que eles não possuem evidências para alegar injustiça alguma na prisão de Paulo Bernardo. O que importa para nós, nesse momento, é a constatação de que Gleisi se estrepou. Leia:
Não escapa a qualquer policial, promotor ou juiz que o fato de ele ser marido de uma senadora que faz a defesa de Dilma na Comissão de Impeachment tem um alcance político que vai muito além dos atos que suspeitam que tenha praticado. Mais uma razão para a prudência na abordagem.Mas a prudência, quando interessa, é porta de lado em nome do espalhafato político.No momento, a única coisa que se percebe é que voltamos a era da prisão-espetáculo, onde o se quer prender, mesmo, é  a atenção pública, para que ela não se volte para aquilo que não é o desejo de grupos metidos até o pescoço na corrupção da política.
Em suma, é isso: desconstruam Gleisi. Ela é a partir de agora a mulher de um petista preso. E Janot tem a obrigação de requerer a prisão da própria Gleisi.

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