É humilhante ser médico hoje no Brasil

Ser médico hoje no Brasil é humilhante! É humilhante porque eu olho para aquilo que a vida de um profissional, hoje destruída, poderia ter sido. É humilhante porque eu olho a vida de vários colegas, de centenas deles, frustrada, o Brasil arrasado, os hospitais fechados, as pessoas morrendo.

É humilhante, vejo gente como Henrique Fontana, Jandira Feghali (PC do B) e Alexandre Padilha, cercados de microfones ávidos para captar suas palavras sobre o que significa ser médico. Dói saber que Palocci se formou em Medicina, que Padilha falsificou seu título de especialista, que Chioro fez “tese sobre si mesmo...”.

É humilhante, acima de tudo, ver pessoas amontoadas em campos de concentração apelidados de “UPAS”, em hospitais sem papel higiênico, em postos de saúde com paredes caindo.

É humilhante a perseguição, a humilhação sem precedentes dos treze anos de uma Organização Criminosa que trouxe falsos médicos ao Brasil. É humilhante a confusão das pessoas comuns que pensam que o médico “jura ser do SUS quando se forma”, que ele “não adoece”, que “ele já é rico e não precisa de dinheiro”, que “ele não examina os pobres” e que “só enfermeiras colocam a mão na gente”…

É humilhante ver médicos indo embora do país, ver o Programa Mais Médicos prorrogado, os médicos brasileiros sem emprego, com seu casamento destruído, bebendo, alguns se drogando, alguns se matando...

É humilhante ver a imprensa vendendo jornal com queixas de pacientes histéricos, com políticos que querem votos acionando o Conselho Regional por causa do Facebook, por causa de e-mails, por causa dos MAVS...

É humilhante, sobretudo, ver aquilo que a Medicina Brasileira, confundida com Política, com “Justiça Social”, com “Dívida Histórica”, com o apoio de médicos petistas, poderia ter sido...e não é... e não consegue ser.

É humilhante ver tudo isso sendo destruído por 99% dos políticos ladrões e nada é feito para salvar nossos irmãos brasileiros, sociedade brasileira, qual será mais importante para a vida, os ladrões políticos ou a classe médica.