Sete meses após a Operação Lava-Jato, que revelou esquema de corrupção na estatal, órgão responsável pela regulação do mercado de capitais abre inquérito para apurar eventuais perdas aos investidores
Abalada pela revelação de escândalos em sua gestão, a Petrobras passou a ser alvo de novas investigações. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela fiscalização e pela regulação do mercado de capitais, decidiu, só esta semana, instalar inquérito para apurar prejuízos aos donos de ações da estatal. O Tribunal de Contas da União (TCU), por sua vez, quer esclarecer negócios da companhia com a Bolívia.
A Securities and Exchange Commission (SEC), a equivalente à CVM nos Estados Unidos, já investiga a petroleira, para averiguar se os investidores daquele país foram lesados pela Operação Lava-Jato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 17 de março último e que revelou o megaesquema de corrupção e de desvio de dinheiro. A companhia tem papéis negociados na Bolsa de Nova York, os chamados ADRs, sigla de American Depositary Receipts, sendo, portanto, submetida às leis norte-americanas.
Abalada pela revelação de escândalos em sua gestão, a Petrobras passou a ser alvo de novas investigações. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela fiscalização e pela regulação do mercado de capitais, decidiu, só esta semana, instalar inquérito para apurar prejuízos aos donos de ações da estatal. O Tribunal de Contas da União (TCU), por sua vez, quer esclarecer negócios da companhia com a Bolívia.
A Securities and Exchange Commission (SEC), a equivalente à CVM nos Estados Unidos, já investiga a petroleira, para averiguar se os investidores daquele país foram lesados pela Operação Lava-Jato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 17 de março último e que revelou o megaesquema de corrupção e de desvio de dinheiro. A companhia tem papéis negociados na Bolsa de Nova York, os chamados ADRs, sigla de American Depositary Receipts, sendo, portanto, submetida às leis norte-americanas.
Para Jason Vieira, analista de mercado de capitais do portal Moneyou, a CVM demorou demais para abrir a investigação. “Nos EUA, a qualquer sinal de corrupção, a lei exige que a SEC instaure inquérito. No Brasil, como a CVM é ligada ao governo, a abertura da investigação foi só uma reação ao movimento do órgão norte-americano”, avaliou.
Fonte: Correio Brasiliense
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